quinta-feira, 26 de julho de 2012

Samurai Kid

Samurai Kid ou Shōnen Ninja Kaze no Fujimaru (少年忍者風のフジ丸 Fujimaru of the Wind?), é uma série de anime produzida pela Toei Animation. Foram ao ar 65 episódios no Japão, de 7 de junho de 1964 até 31 de agosto de 1965. O anime conta a história de um aprendiz de samurai que pode controlar o vento. O Anime era inspirado no mangá Kaze no Ishimaru de Sanpei Shirato e teve a direção de Hayao Miyazaki. No Brasil, o anime foi exibido entre 1970 e 1975 nas TVs Globo e Tupi.


Shōnen Ninja Kaze no Fujimaru
少年忍者風のフジ丸
(Fujimaru of the Wind)
GêneroShonenNinja
Anime
DireçãoHayao Miyazaki
EstúdioToei Animation
Exibição original7 de Junho de 1964 – 31 de Agosto de 1965
Emissoras de TVNET (atual TV Asahi)
Nº de episódios65

terça-feira, 24 de julho de 2012

Ortogonalidade


Existem vários conceitos para Ortogonalidade:
  • na matemática, é sinônimo de perpendicularidade;
  • na computação, significa que um conjunto de construções primitivas pode se combinar em um número grande de maneiras para construir as estruturas de uma linguagem, ou em outras palavras, é a falta de exceção às regras da linguagem..

domingo, 22 de julho de 2012

Munchmuseet


Munchmuseet ou Museu Munch é um museu de arte situado em Oslo, albergando obras de Edvard Munch, deixadas em testamento à comuna de Oslo em 1940. O museu abriu as portas ao público em 1963, cem anos após o nascimento do pintor mundialmente famoso.
O edifício situa-se em Tøyengata, no bairro de Tøyen oriental de Oslo e foi concebido pelos arquitectos Gunnar Fougner e Einar Myklebust. Este último foi também o arquitecto responsável pela remodelação e reabilitação do edifício levada a cabo em 1994, cinquenta anos após a morte de Munch.
Inicialmente, o museu foi financiado com os lucros obtidos pelos cinemas municipais de Oslo. Mais recentemente, foi financiado pela empresa japonesa Idemitsu Kosan co. Ltd. Em 2005, o museu foi parcialmente reconstruído, para aumentar a sua segurança, na sequência dos roubos de "O grito" e de "Madonna", em 2004.
Actualmente, o museu compreende um espaço para exposições, espaços para fotografia e conservação depinturasescritórios, uma biblioteca e salas de estar. Possui ainda um salão utilizado para exposições, concertos, peças de teatro e projecção de filmes, uma loja de recordações e um café.
O testamento de Edvard Munch doou à comuna de Oslo cerca de 1100 pinturas, 15500 impressões com 700 motivos, 4700 esboços e seis esculturas. A doação incluiu ainda 2240 livros, blocos de notas, documentos, fotografias, instrumentos de trabalho e móveis. A sua irmã viria também a doar diversas obras ao museu, datando algumas delas da década de 1880.
Esta e outras doações permitiram que hoje se encontre neste museu bastante mais de metade da obra de Munch. Dadas a vastidão das obras e as limitações de espaço, os quadros expostos vão variando, existindo um grande acervo guardado em armazém, para exposição futura.

Origem:  Wikipédia

sábado, 21 de julho de 2012

Soneto XXXV

" Não chores mais o erro cometido;
Na fonte, há lodo; a rosa tem espinho;
O sol no eclipse é sol obscurecido;
Na flor também o inseto faz seu ninho;

Erram todos, eu mesmo errei já tanto,
Que te sobram razões de compensar
Com essas faltas minhas tudo quanto
Não terás tu somente a resgatar;

Os sentidos traíram-te, e meu senso
De parte adversa é mais teu defensor,
Se contra mim te recuso, e me convenço

Na batalha do ódio com o amor:
Vítima e cúmplice do criminoso,
Dou-me ao ladrão amado e amoroso."

William Shakespeare

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Soneto XXIII

"Tal qual amador no palco,
Que com seu medo é substituído em sua parte,
Ou algo de feroz com seu excesso de raiva,
Em sua abundância de força, fraqueja internamente;
Assim eu, medroso com falta de confiança, me esqueço de dizer
A cerimônia perfeita do rito amoroso,
E na própria força do meu amor pareço decair,
Sobrecarregado com o peso do próprio poder do meu amor.
Ah, deixa então que os meus livros sejam a eloquência
E mudos presságios do meu peito transbordante;
Que roga por amor e tenta ser recompensado
Mais do que aquela língua que mais já se expressou.
Oh, aprenda a ler o que o amor silente escreveu;
Ouvir com os olhos pertence ao fino senso do amor."


William Shakespeare

terça-feira, 17 de julho de 2012

Soneto XLIII


"Quanto mais eu pisco, então melhor vejo.
Pois durante o dia os olhos vêem coisas que não interessam;
Mas, em sonhando, eles te vêem
E obscuramente luminosos, no escuro se dirigem sozinhos;
Então tu, cuja sombra das sombras torna luminoso,
Como faria a forma da tua sombra um espetáculo feliz,
Ao dia claro com a tua mais límpida luz,
Quando para olhos que não vêem, tua sombra de tal forma brilha!
Como (eu digo) ficariam os meus olhos tão felizes,
Te fitando debaixo da luz solar,
Quando na noite profunda tua sombra somente sugerida,
Através do sono pesado em olhos que não vêem, assombram ainda?
Todos os dias são noites para se ver, até que eu te veja,
E noites, dias brilhantes, quando os sonhos te revelam ante mim."


William Shakespeare

domingo, 15 de julho de 2012

Soneto XXX


Quando à corte silente do pensar
Eu convoco as lembranças do passado,
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
Chorando o tempo já desperdiçado,

Afogo olhar em lágrima, tão rara,
Por amigos que a morte anoiteceu;
Pranteio dor que o amor já superara,
Deplorando o que desapareceu.

Posso então lastimar o erro esquecido,
E de tais penas recontar as sagas,
Chorando o já chorado e já sofrido,

Tornando a pagar contas todas pagas.
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento


William Shakespeare

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Soneto LXV

Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura, 
Tendo da flor a força a devastar? 
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias, 
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania? 
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca? 
Que mão pode deter seu pé veloz, 
Ou que beleza o Tempo não demarca? 
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.


William Shakespeare

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Soneto 23

Como no palco o ator que é imperfeito
Faz mal o seu papel só por temor,
Ou quem, por ter repleto de ódio o peito
Vê o coração quebrar-se num tremor,

Em mim, por timidez, fica omitido
O rito mais solene da paixão;
E o meu amor eu vejo enfraquecido,
Vergado pela própria dimensão.

Seja meu livro então minha eloqüência,
Arauto mudo do que diz meu peito,
Que implora amor e busca recompensa

Mais que a língua que mais o tenha feito.
Saiba ler o que escreve o amor calado:
Ouvir com os olhos é do amor o fado.

William Shakespeare